sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A DOR E O ARREPENDIMENTO DO PECADOR


O Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu. não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado. pois já as minhas iniquidades sobre-passam a minha cabeça; como carga são demais para as minhas forças. as minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura.


estou encurvada estou muito abatida, ando lamentado todos os dias. porque as minhas ilhargas estão estão cheias de ardor, e não há coisa sã na minha carne. estou fraco e muito quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração. Senhor, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto. o meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto á luz dos meu olhos, ela me deixou.


os meus amigos e os meus companheiros estão longe da minha chaga, e os meus parentes se põem a distancia. e os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam e imaginam astúcias todo o dia. mas eu, como surdo, não ouvia, e era como mudo, que não abre a boca.


assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação. porque em ti, Senhor espero; tu, Senhor meu DEUS, me ouvirás. porque dizia eu: ouve-me para que não se alegrem de mim quando escorrega o meu pé, eles se engrandecem contra mim.


porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado. mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se multiplicam. os que dão mal pelo bem são meus adversários, porquanto eu sigo o que é bom. não me desampares, Senhor meu DEUS, não te alongues de mim apressa-te em meu auxílio, Senhor minha salvação.

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